domingo, 12 de junho de 2022

História da Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Propriá- Sergipe

 

Propriá foi o primeiro município do Estado de Sergipe depois de Aracaju a receber a Fé Pentecostal.A posição geográfica desta cidade,separada  do Estado de Alagoas pelo Rio São Francisco, facilitou a Missão de Alagoas a levar o Testemunho de sua fé aos habitantes desta cidade. O primeiro pastor deste campo foi o inesquecível irmão (de saudosa memória), João Batista da Silva. O primeiro  templo sede da Assembleia de Deus foi na Rua Jackson de Figueredo e o segundo na Rua da Linha ( onde hoje se localiza a Igreja Batista Nova Aliança), Depois mudou-se para a Rua do América I, um pouco acima de onde hoje fica localizada a casa pastoral, não se tem notícia onde exatamente se localizava. O templo Sede atual está localizado na Avenida Arthur Melo 1092 (Antiga rua Salgado Filho) o templo atual foi construído pelo Pastor Aristóteles Bispo de Santana e João Jaime Mota( esse obreiro foi pastor neste campo por duas vezes)  o templo atual foi ampliado pelo pastor Claudionor(...)  Pode-se registrar neste Campo  as gestões dos seguintes obreiros:

*Pr. José Silva Santana
* Pr. Francisco Lopes
*Pr. Antônio Bispo dos Santos (1ª Gestão)
*Pr. Jorge da Graça
*Pr. João Jaime Mota (1ª Gestão)
*Pr. Manuel Messias
*Pr. Manuel Avelino
*Pr. Florentino Marques
*Pr. Aniator Neres dos Santos
*Pr. Manuel Agripino
*Pr. Adebaldo Vieira Leite
* Pr. Lourival Firmino Silva
*Pr. Fausto Rodrigues Alves
*Pr. João Lopes da Silva
( Fonte: Jubileu de Ouro ( 50 anos da Assembleia de Deus no Estado de Sergipe)
Segue a Lista de Obreiros gestores do Campo da IEAD na Cidade de Propriá-SE a fonte foram alguns irmãos que viveram na época das gestões dos obreiros abaixo citados.
Pr. Claudionor(...)
Pr. Antônio Fernandes Neto ((...) -1988)
Pr. João Jaime Mota (1989 -1990)/(2ª Gestão)
Pr. Antônio Bispo dos Santos (1991 -1995)/(2ª Gestão)
Pr. Marcos Vinicius Girão Borba (1996 -1997)
Pr. Manoel Carlos de Oliveira (1998-1999)
Pr. Carlos Rodrigues Oliveira (1999-2001)
Pr. Batista (...)  (2002 - 2003)
Pr. Paulo Lopes Santos (2003- 2022)
Pr. Caio Ramon ( 2022..)
O templo atual foi inaugurado pelo Pastor João Jaime Mota no ano de 1948.Nele muitos irmãos dera, a força do trabalho deles porém antes deste templo houve outras congregações e/ou pontos de pregação( acima citados) Quando a igreja se reunia no ponto de pregação da Rua do América,adquiriu-se o terreno do atual templo e iniciou-se a construção que era até a metade do tamanho do templo atual. Na gestão do Pastor João Lopes, foi construída a casa pastoral ( Antes da reforma feita na gestão do Pr. Carlos Rodrigues, dava pra se notar as marcas nas paredes da divisão da construção antiga com as mais novas. Afirma-se que na gestão do Pr. Claudionor houve uma reforma da casa pastoral nessa reforma bateu-se a laje, a casa pastoral era recuada do nível da rua e se localiza em frente a Escola Estadual Graccho Cardoso, na rua do América I nº 1035.
Na gestão do Pr. Manuel Carlos de Oliveira a casa Pastoral sofreu uma reforma na frente:foi tirado o janelão de ferro que existia de material igual ao da porta e abriu-se uma porta larga que dava para a sala que se transformou numa garagem do carro do pastor.
Na gestão do Pastor Carlos Rodrigues a casa pastoral ficou fechada e o pastor alugou uma casa no 1º andar da casa do senhor Erílio Caminhoneiro na Rua D. José Tomaz em frente à casa da Irmã Marinete Gonzaga. E a casa pastoral ficou servindo para a Escola Bíblica Dominical os cômodos serviam de salas de aula aos domingos para o Departamento Infanto-Juvenil.
Na gestão do pastor Batista a casa Pastoral voltou a ser habitada pelos pastores, o Pr. Paulo Lopes também morou na casa pastoral. Atualmente  o campo da IEAD em Propriá é gestado pelo Pr. Caio Ramon, cuja Posse foi em primeiro de março deste ano/2022 e devido ao grande número de irmãos que congregam o templo estava pequeno e já começou uma reforma e ampliação cujo tema é Projeto Neemias.E o pastor alugou uma casa e não utiliza a casa pastoral visto que a mesma não tem condições de moradia por diversos motivos...

OS DEPARTAMENTOS E GRUPOS ANTIGOS E ATUAIS

No ano de 1987 na Igreja Existia os grupos:
-CORAL LÍRIO DOS VALES - Regido e dirigido pelo Presbítero Antônio Pereira da Silva, irmão que teve grande desempenho na obra do Senhor nesta cidade com sua família. Hoje descansa no Senhor.
Alguns Membros desse coral:
Antônio Pereira da Silva ( Regente)
Maria da Pureza
Givalda Fernandes dos Santos
Manoel Messias Santos
Cristina Fernandes dos Santos
Emilia Fernandes dos Santos
Valdice Vieira
Rosana Alves da Silva
Jeomara Alves da Silva
Joelha Alves da Silva
Joelita Alves da Silva
Maria Isabel ( irmã Bela)
Joel Alves da Silva
Jessé Alves da Silva
Joébis Alves da Silva
Rosinalva dos Santos
Telmo Carlos de Oliveira
Eliezer
Marinita de Oliveira
Maria Valdelice Santos

Existia Também o Grupo de Jovens, a chamada Mocidado CONJUNTO MELODIA CELESTIAL dirigido pelo Jovem( Na época) Natanael Vieira da Silva - sem regência. Depois adotou-se a regência e as regentes passou a ser as irmãs Emília e Cristina Fernandes depois a irmã Edvânia Vieira.
Alguns dos primeiros  membros desse grupo:
Maridelba dos Santos
Gilvânia Martes Castro
Janete Martes Castro
Iracema Maria Santos
Maria Aparecida Oliveira
Maria Aparecida Correia
Edna Vieira da Silva
Natanael Vieira da Silva
Maria Isabel dos Santos
Cristina Fernandes dos Santos
Emilia Fernandes dos Santos
José Fernandes dos Santos ( Zezinho- hoje dorme no Senhor) 
José Sergio Farias
Daniel Amaro
Kleber José Santos
Depois o Pastor Antônio Fernandes Neto mudou o Nome do Grupo Para: CONJUNTO CRISTO VIVE no ano de 1988 nesta ocasião entraram novos componentes no grupo entre eles os irmãos recém convertidos Telmo Carlos de Oliveira, Constância Santos Silva, Sandro Venâncio dos Santos, Eliana Martes entre outros. Nesta época as pastas eram confeccionadas e atualizadas pela irmã Maridelba que era secretária do Conjunto (Hoje denominamos Grupo) para se cantar no grupo tinha que está em plena comunhão com a igreja e tinha que frequentar vários ensaios e ter testemunho para poder cantar nos cultos.
Na gestão do Pastor Marcos Vinícius Girão Borba o Conjunto Cristo Vive mudou de nome devido a determinações da convenção estadual que decidiu que todos os conjuntos do Estado de Sergipe deveria se denominar de  GRUPO CRISTO, LIBERDADE E VIDA, nome que é denominado até hoje.Durante a gestão do Pastor Paulo Lopes Santos a Irmã Eliana Martes comandou o grupo.
CONJUNTO O BOM SAMARITANO(...)








segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Colégio Polivalente de Propriá- Sergipe





PENSANDO A EDUCAÇÃO NA EPSG. ”JOANA DE FREITAS     BARBOSA” NOS ANOS DE 1980 A 1996





                                                                            Telmo Carlos de Oliveira  

                                                             

                                      RESUMO

 A presente pesquisa foca no momento histórico da educação brasileira na Ditadura Militar e o desenvolvimento dessa educação ditatorial na cidade de Propriá no Estado de Sergipe através da Escola de Primeiro e Segundo Graus “Joana de Freitas Barbosa” e tem por objetivo abordar como se processou a Educação nessa unidade escolar no período que vai de 1980, ano da inauguração da Escola até o ano de 1996 quando a LDBEN mudou de LDBEN 5.692/71 para 9.394/96 onde o sistema educacional brasileiro passa por muitas mudanças, onde há perda de alguns componentes curriculares no ensino com a mudança acima citada e ganha outros pautados na nova LDB, trataremos do tema pelo viés histórico da unidade escolar contextualizando com a educação nacional. A EPSG “Joana de Freitas Barbosa” é uma das Escolas Polivalentes que foram implantadas e colocadas em prática no Brasil do Regime Militar a partir das relações políticas no contexto político internacional da Guerra Fria agindo na América Latina. O PREMEM (Programa de Expansão e Melhoria do Ensino Médio), foi o responsável pela reforma do ensino brasileiro e pela implantação das Escolas Polivalentes. Coube a esse Órgão do Governo Federal, organizar as Escolas Polivalentes. Estas marcaram o contexto histórico desenvolvimentista brasileiro junto à política internacional da Aliança para o Progresso e a Ditadura Militar no Brasil. O modelo da Escola Polivalente foi uma cópia das escolas públicas existentes nos Estados Unidos da América (EUA) para os excluídos da sociedade norte-americana. Aqui no Brasil, essa rede de escolas tornou-se a responsável pela formação da massa de trabalhadores flexíveis e obedientes à nova realidade de produção brasileira. As Escolas Polivalentes nasceram junto com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação 5.692/71 que vai legalizar e oficializar toda a educação básica no Brasil durante o Regime Militar. Todas as transformações ocorridas são resultados dos programas político, econômico e ideológico da Aliança Para o Progresso para evitar o Socialismo na América Latina. A EPSG. ”Joana de Freitas Barbosa” foi inaugurada no ano de 1980, a Ditadura Militar ainda vigorava e inicialmente ela teve o mesmo cunho que as demais brasileiras da rede de Escolas Polivalentes, o objetivo era formar trabalhadores para contribuir com o mundo do trabalho. É a primeira Escola Pública profissionalizante da cidade de Propriá e por curto período foi uma escola modelo para as demais da cidade. A metodologia que usada nessa pesquisa foi o uso de fontes bibliográficas, entrevistas escritas com ex-alunos e professores da instituição as quais estarão presentes nos anexos deste trabalho o principal resultado desta pesquisa será ter dados históricos sobre a Escola de Primeiro e Segundo Graus “Joana de Freitas Barbosa” para que no futuro toda a comunidade escolar e a sociedade conheçam o processo histórico pelo qual passou a instituição.


Palavras-Chave: Escolas Polivalentes, Joana de Freitas Barbosa, Formação do trabalhador.




INTRODUÇÃO

    Escola de 1° e 2° Graus “Joana de Freias Barbosa”, localizada na cidade de Propriá Município do Estão de Sergipe é uma importante instituição de ensino que chegou à cidade nos anos finais do Regime da Ditadura Militar e é uma das Escolas Polivalentes a qual foi implantada no país pelo sistema da Ditadura Militar na Educação Brasileira, ela, como as outras Escolas dessa rede foi pensada para preparar o trabalhador da região para o mercado de trabalho do período.
     A rede de Escolas Polivalentes nasceu no início da Ditadura Militar e foi oficializada pela lei 5.692/71, a qual afirmava que o ensino de Segundo Grau se daria após a conclusão do primeiro grau (conclusão da oitava série) e deveria ter um caráter profissionalizante para a formação de uma mão de obra qualificada, preparando técnicos de nível médio. Foi com esse intuito que o Colégio Estadual “ Joana de Freitas Barbosa “ Surgiu em Propriá, para preparar os profissionais para o mercado de trabalho dos quais a região era carente . o MEC/USAID disponibilizaram profissões em todos os ramos do mercado de então em nível técnico nas áreas : comercial , industrial ,agrícola e normal todas as áreas disponibilizadas pelo MEC para as escolas de segundo Grau de todo país somavam 73 profissões porém para a EPSG “ Joana de Freitas Barbosa” disponibilizaram apenas 3 além de científico que foram os cursos de saúde ( Enfermagem), Administração e Pedagógico ( Magistério) e funcionava o primeiro grau da primeira a oitava série.
       O objetivo do presente trabalho é documentar a história e a memória de como se processou a educação na Escola de 1° e 2° Grau “ Joana de Freitas Barbosa” nos anos de 1980 a 1996, e para isso buscamos diversos tipos de fontes como: fontes escritas, entrevistas com professores , ex-diretores e ex-alunos como também consulta de sites e internet.
      Poderíamos ter dissertado sobre diversos temas que a história nos disponibiliza, mas preferimos dissertar sobre a história dessa conceituada instituição visto que pouco se sabe sobre o passado desta escola, ou só se sabe o que os professores em conversas saudosas  sobre o passado deixam escapar mas nada além da conversa não se tem um registro seguinte  sobre a história do Colégio Polivalente da cidade Propriá e vendo a necessidade da escrita de uma história para essa escola é que nos debruçamos sobre os livros para pesquisar e configurar uma história para esta escola no período mais remoto de que se sabe a respeito dessa escola e citar nomes que fizeram acontecer o recorte da história da educação oferecida pelo governo federal (por pouco tempo) e estadual em Propriá.
     No presente trabalho será abordado sobre o processo de educação que se procedia nas diversas salas de aula da Escola de Primeiro e Segundo Graus “Joana de Freitas Barbosa” desde a sua inauguração no ano de 1980 até o término da Lei 5.692/71 quando a escola passa a ter a denominação atual - Colégio Estadual”Joana de Freitas Barbosa”. Dentro do processo educacional considerado tradicional pois esse era o modelo de educação promovido pela Ditadura Militar, sistema vigente no momento do surgimento da escola.
     Enquanto Escola de primeiro e segundo Graus a escola vai ter uma grande importância para a comunidade  não só da cidade de Propriá no Estado de Sergipe , mas para quase toda a comunidade da Região do Baixo São Francisco do lado de Sergipe e algumas cidades do entorno do lado do Estado de Alagoas, visto que a cidade de Propriá é cidade fronteira com o Estado de Alagoas.
   Graças ao trabalho desenvolvido por esta instituição em Propriá e na região do entorno, houve um bom desenvolvimento e suprimento de profissionais nas áreas atendidas existe na cidade e região diversos ex-alunos que passaram pelas carteiras e pelas salas de aula dessa escola e que atuam no mercado de trabalho de maneira competente, seja como administrador, seja como professor ou como enfermeiro, visto que as áreas oferecidas pela Escola de Primeiro e Segundo Graus “Joana de Freitas Barbosa” era respectivamente as áreas de: Administração, Saúde (Enfermagem) em nível técnico e Magistério (Pedagógico) preparatório para o ensino de 1ª a 4ª série do Primeiro Grau.
   Apesar da grande importância que essa escola tem para a cidade e região onde está inserida, nunca houve alguém que se interessasse por escrever sobre ela, sendo esse o primeiro trabalho escrito sobre a história da mesma e assim sendo, a história dela está se perdendo nos anos e alguns que por lá passaram já se foram e com eles foi uma parte daquela história não só dessa escola, mas também da educação em Propriá.
   Essa pesquisa se torna relevante por ser o primeiro documento escrito sobre a história da educação nesta escola, como foi frisada, esta é mais uma escola que estava ligada à rede de Escolas Polivalentes espalhadas pelo Brasil e que foram implantadas via acordos MEC/USAID. -Ministério da Educação e Cultura - MEC. Agência dos Estados Unidos da América Para o desenvolvimento Interamericano -  USAID sendo que a sigla está em inglês, através e com estes acordos vieram a reformular todo o sistema de ensino brasileiro, desde a educação fundamental(1º Grau) perpassando pelo nível médio chegando ao nível superior, e o órgão responsável pela reformulação do ensino brasileiro foi o Programa de Expansão e Melhoria do Ensino Médio -  PREMEM ,assim sendo, apreende-se que a educação no Brasil receberia diretamente a influência norte-americana através desses acordos do MEC com a USAID e não foi de qualquer forma que os americanos influenciaram, eles investiram pesado visto que treinaram professores e os administradores educacionais controlaram o conteúdo dos livros técnicos e didáticos e as Escolas Polivalentes foram o instrumento que realizou todo o projeto dentro do cenário educacional brasileiro e a EPSG. ”Joana de Freitas Barbosa” que ocupou esse papel na educação propriaense.   Apesar de ter sido uma educação ditatorial, a esta escola pode-se dizer que atingiu grande parte dos objetivos que foram propostos que foi a formação de trabalhadores e suprir o mercado de trabalho carente de profissionais e provamos isso através dos alunos dos profissionais formados pelo trabalho da instituição onde muitos forma preparados para o trabalho na região onde a escola está inserida nada mais provável que isso, hoje tem professores, técnicos em enfermagem e administradores de empresas que se formaram nesta instituição de ensino iniciaram sua vida neste ramo nas carteiras dessa escola, e mesmo com todo esse sucesso, esse projeto de educação  vai caindo  com a saída dos militares do poder e se desfaz com a aprovação da LDBEN 9.394/96 quando o Ensino Médio deixa de ser profissionalizante e pela força da lei  a escola recebe nova denominação passando a ser chamada “Colégio Estadual “Joana de Freitas Barbosa””
            O PANORAMA EDUCACIONAL DE PROPRIÁ ANTES DE 1980
   Durante muitos anos, a educação profissionalizante em Propriá e região eram de cunho particular, as famílias tiravam da renda familiar para pagar a educação profissionalizante dos filhos ou corriam o risco de nunca formar profissionalmente os filhos. As escolas que ofertavam a profissionalização estavam ligadas á Igreja Católica, as quais eram o Colégio Nossa Senhora das Graças, Colégio Diocesano de Propriá, Escola Técnica de Comércio de Propriá e a última escola estava ligada à (Campanha Nacional de Escolas da Comunidade), o Colégio Cenecista “Santo Antônio” (extinto há alguns anos), com sede em João Pessoa.
 Essas unidades escolares ofereciam Educação profissionalizante e o Estado e o Município ofertavam apenas a educação fundamental ou o antigo Primeiro Grau da Primeira, algumas delas ofereciam a Educação Infantil ou a Pré-Escola até a 8ª série, a Escola de 1º Grau “Coronel João Fernandes de Britto”, conhecido como Estadual, o Grupo Escolar “Graccho Cardoso”, o Grupo Escolar “Professor Cesário Siqueira”, o Grupo Escolar “D. Antônio dos Santos Cabral” ofereciam apenas até a quarta série, diante disso, percebemos que o poder público não ofertava educação profissionalizante, logo era urgente uma escola pública de qualidade para os jovens de Propriá e esta escola seria construída no ano de 1979 e seria inaugurada no ano de 1980 ela seria a Escola de 1º e 2º Graus “Joana de Freitas Barbosa”
            O MOMENTO HISTÓRICO PARA A EDUCAÇÃO BRASILEIRA
   O Brasil vivia na parte final do Regime da Ditadura Militar quando a EPSG. ”Joana de Freitas Barbosa” foi construída. Havia uma recente reforma no ensino de 1º e 2º Graus (na educação básica) como também no ensino universitário. O Governo Federal havia aprovado uma nova LDBEN no mês de agosto do ano de 1971, a qual oficializava a rede de Escolas chamadas de Escolas Polivalentes, as quais faziam parte dos acordos Ministério da Educação e Cultura- MEC e Agência dos Estados Unidos da América Para o desenvolvimento Interamericano - USAID. Segundo Piletti,
    “(...) A reforma de 1971 modificou a estrutura anterior do ensino. O antigo Curso  
      Primário (de quatro a seis anos) e o antigo ginásio foram unificados num  
      único curso de 1º Grau, com a duração de oito anos.
      Os ramos profissionais existentes no antigo ginásio – industrial, comercial,
      agrícola e normal – desapareceram. O ensino de 1º Grau não oferece for-
      mação profissional, mas destina-se tão somente à educação geral (...)
      Pela reforma de 1971, o ensino de 2º grau  tornou-se todo ele profissiona-
      lizante “  (...)
                                                              (Piletti, 1994 p.121,122)
   Esse era o objetivo das Escolas Polivalentes, formar trabalhadores para o mercado de trabalho. Esse foi um momento ímpar na história da Educação no Brasil onde todas as decisões eram uma imposição e as leis e decisões sobre a educação e /ou sobre outros setores eram impostos de cima para baixo e todos eram obrigados a executar. O Início da Construção das Escolas Polivalentes foi no período da Ditadura Militar no Brasil, após a assinatura dos acordos Ministério da Educação e Cultura – MEC e Agência dos Estados Unidos da América Para o desenvolvimento Interamericano - USAID, Silva diz: “Os militares que assumiram o poder no Brasil em 1964 promoveram vários     acordos de cooperação entre o MEC e a USAID para reformar a educação brasileira” pelos quais foram disponibilizados recursos financeiros, provenientes dos Estados Unidos da América, para serem injetados na educação brasileira.
 Portanto, a criação dessas escolas faz parte da reforma educacional que estava prevista pela Lei nº 5.692/71, e que reformulou o Ensino de 1º e 2º Graus em todo o território nacional, tornando o Ensino de Segundo Grau obrigatório e profissionalizante. Dessa forma, o objetivo central dessas escolas era preparar o trabalhador para o mundo do tabalho. Essa rede de escolas profissionalizantes foi criada em condições de imposição ditatorial e baseada na cultura escolar norte-americana e quando se consolidou posteriormente, trouxe reflexos à formação inicial, principalmente à comunidade local, conseguindo atingir os objetivos previstos no projeto de sua criação mesmo que esses objetivos não tenham sido atingidos na sua totalidade pelo menos em grande parte foi conseguido onde muitos jovens estudantes galgaram a formação inicial através desse modelo de Educação.
                A IMPLANTAÇÃO DAS ESCOLAS POLIVALENTES
A USAID
Segundo Araújo,
      “(...) Esta instituição estava estritamente ligada à esfera da educação brasileira,
      manifestando-se toda uma intenção de legitimar um projeto de transformação
      modernizadora da educação imposta à nacionalidade brasileira, com a finalidade
     de direcionar sua racionalidade pelo modo de produção capitalista  (...)
      A partir desta mobilização, o ensino primário e médio brasileiro foi totalmente
      transformado: unificou-se o primário com o ginásio e profissionalizou-se o colégio
      e, dando continuidade a estas transformações, efetuou-se a mudança da lei básica da    
      Normalização de ensino. Para oficializar estas mudanças, a partir de então, criou-se a
      Escola Polivalente no Brasil”.
                                                                                      ARAÚJO, p.52e 53.
O PREMEM
O Programa de Melhoria para o Ensino Médio – PREMEM, foi um órgão que resultou de um acordo firmado entre a USAID e o MEC, foi o responsável por toda a reforma e estruturação dos mecanismos de intervenção como também planejamento do treinamento dos profissionais dos profissionais que foram e voltaram dos Estados Unidos da América a fim de multiplicar no Brasil, através da ação educacional,
,” os conteúdos aprendidos na Universidade de San Diego State Foundation College. O PREMEM foi o órgão responsável por reformar o ensino brasileiro com a implantação, organização e consolidação das Escolas Polivalentes”.
                                                                                     ARAÚJO,p.52 e 53
                                        
   As Escolas Polivalentes foram instituições de Ensino Profissionalizantes que foram implantadas no Brasil durante o Período da Ditadura Militar e foram oficializadas pela lei 5.692/71 com o objetivo de formar trabalhadores e não cidadãos trabalhadores os quais deveriam contribuir para o desenvolvimento econômico e social do país e esta era a meta principal que estas escolas deveriam atingir, formando um novo modelo de trabalhador no contexto econômico do Regime Militar de 1964 -1985.
“Esse modelo de Escolas foi copiado das escolas públicas que atendia as comunidades dos Estados          Unidos e tiveram no início seu planejamento e idealização no Brasil por uma equipe que arquitetou todo o modelo baseado no modelo norte – americano adaptado à realidade brasileira essa equipe visava à melhoria do Ensino Médio e denominou-se de Equipe de Planejamento do Ensino Médio - EPEM criada no ano de 1966 pelo Ministério da Educação e Cultura”.  
                                                                                     ARAÚJO, p.55
   As Escolas Polivalentes são produto da reforma da Educação básica na Ditadura Militar que tinha por objetivo proporcionar ao educando a formação necessária ao desenvolvimento das potencialidades dos mesmos com elemento da realização própria de cada um e preparação para o trabalho e para o exercício consciente da cidadania e para isso foi introduzido no currículo as disciplinas Educação Moral e Cívica e O.S.P.B por esses componentes curriculares eles passavam ideias de engrandecimento do Regime Militar as reformas da Educação básicas com também as Escolas Polivalentes  foram oficializadas pela Lei 5.692 e foram incumbidas de ser um modelo de escola mas no tempo em que foram implantadas, isto é no Regime Militar brasileiro , para ser implantada uma Escola Polivalente em um município ou estado, o governo exigia um detalhe que julgamos importante: os terrenos de construção das unidades escolares deveriam ser doados pelas Prefeituras Municipais ou pelos estados , porém a  instalação deveria se feita mediante convênio entre o MEC, através do PREMEM e os Estados. Ainda era tarefa do PREMEM o planejamento, construção e equipamento dos estabelecimentos como também a preparação dos profissionais que iriam atuar nas salas de aula diretamente com o aluno que seria o novo trabalhador do futuro próximo, como também a formação de técnicos que trabalhariam nas escolas nas áreas específicas todo esse pessoal eram preparados em universidades brasileiras que reproduziam o conhecimento vindo dos EUA de forma intensiva, de forma prática, esse modelo de ensino desaguou nos cursos profissionalizantes do Ensino Médio deixando de lado de certa forma o avanço da juventude em busca da universidade, assim sendo os que se formavam no Ensino Médio era a grande massa e estavam dispostos a trabalhar por qualquer salário, era esse o trabalho que as Escolas Polivalentes realizavam, dava a formação técnica, mas sem muita ambição por parte do trabalhador visto que este não podia ir muito longe apenas com o Ensino Técnico.
          O Currículo e os Métodos de Ensino das Escolas Polivalentes
   As Escolas Polivalentes foram criadas para serem escolas modelos e Centros de Excelência. Pode-se dizer, com a finalidade de preparar os alunos para a futura vida profissional, suprindo a carência do mercado de trabalho por mão de obra qualificada. Sendo assim, a criação dessas escolas faz parte da reforma educacional oficializada pela LDBEN 5.692/71 a qual se fez também presente no currículo das escolas. O currículo do 1º e 2º Graus, que chamamos hoje de Educação básica foi reformulado visto que não se poderia reformular a escola sem mexer no currículo sendo este também copiado da educação norte-americana. Nesse novo currículo o 2º Grau era obrigatório e profissionalizante.
            A ESCOLA DE 1º E 2º GRAUS “JOANA DE FREITAS BARBOSA”
    A Escola de 1º e 2º Graus “D. Juvêncio de Britto” ( primeiro nome dado à Escola de 1º e 2º Graus “Joana de Freitas Barbosa” ) foi criada pela lei, Nº 4.281 de 05 de fevereiro de 1979,  pelo  então Governador José Rollemberg Leite, pelo convênio firmado entre a União Federal através do MEC e o Estado de Sergipe no dia 20 de fevereiro de 1975( 2º acordo MEC-BIRD, executado pelo PREMEM.
   No dia 13 de Março do ano de 1979, um mês e seis dias depois da criação da Escola “D. Juvêncio de Britto” o mesmo governador José Rollemberg Leite decretava uma nova lei criando a Escola de 1º e 2º Graus “Joana de Freitas Barbosa” e o decreto de criação entrava em vigor a partir do mesmo ano, porém só houve a revogação do nome de EPSG. ”D. Juvêncio de Britto” no dia 10 de Julho de 1980 através do decreto de revogação número 4.703, já pelo governador Augusto Prado Franco e pelo Secretário  de Estado  de Educação e Cultura Antônio Carlos Valadares, ou seja, a Escola em estudo tinha dois nomes oficiais por um ano. O segundo informação de Entrevistados, o primeiro diretor foi o professor Júlio Diniz Mendonça.
    Esta escola desde o início do funcionamento está ligada à Secretaria de Estado da Educação de Sergipe, através da Diretoria Regional de Educação - DRE’06 com sede na cidade de Propriá-Sergipe.
    Foi esperada com grande expectativa pela população da cidade visto que esta seria a primeira escola pública que ofertaria o 2º Grau e daria oportunidade aos jovens que desejassem dar continuação aos estudos do Primeiro Grau com um Segundo Grau profissionalizante.
        “A recepção da escola na cidade foi com grande  expectativa, pois seria a primeira
         Escola pública de 2º Grau na cidade, dando oportunidade a todos os jovens que
         desejavam dar continuidade aos estudos e especialização para o mercado de
          de trabalho”.
                                                     (RIBEIRO, Professor da Instituição em estudo)
    Entrou em funcionamento em 1980 quando da inauguração, o prefeito de Propriá era o Senhor Antônio Guimarães de Britto (ARENA) 1977-1982 essa informação foi confrontada com a placa de inauguração da Escola e o sites da internet da Wikipédia e chegamos a essa conclusão.
                                                   (Wikipédia, 16 de fevereiro de 2015)
    O Terreno da Escola Foi doado pelo Senhor João Barbosa Porto que ao doar o terreno ao Estado fez a exigência que o Colégio Polivalente teria que ter o nome da Esposa dele Joana de Freitas Barbosa que havia falecido no ano de 1974, caso contrário, o Estado pagaria o valor correspondente ao preço do terreno e não se sabe por que se colocou o nome da Escola primeiramente de “D. Juvêncio de Britto” visto que já havia um acordo com o Estado de o nome da escola ser “Joana de Freitas Barbosa”, o certo foi que após um mês com o nome de “D. Juvêncio de Britto”, a Escola Recebeu o nome atual. “Joana de Freitas Barbosa”. Diferentemente do que se esperava que a prefeitura doasse o terreno para a construção da escola, pois uma das exigências do Governo Federal era que a Prefeitura Municipal ou o Estado doasse o terreno para a construção das escolas, mas, no caso da cidade de Propriá, quem fez a doação do terreno da escola foi o Senhor João Barbosa Porto quem doou o terreno para a construção da EPSG. “Joana de Freitas Barbosa”, com a exigência acima mencionada.
   As resoluções 185/1980 do CEE/SE concederam autorização para funcionar oferecendo o ensino de 1º e 2º Graus. Em 1985 entrou em funcionamento da 5ª a 8ª série do 1º Grau amparado pela resolução 185/80 em 1986 houve a implantação imediata da 1ª a 4ª série do 1º Grau amparado pela resolução 106/1986. O Curso de formação para o Magistério teve seu início no ano de 1984 tendo sido legalizado através da resolução 195/85. Outros cursos foram implantados em 1985 foram o 2º Grau sem habilitação, Assistente de Administração e Auxiliar de Enfermagem, regularizados pela Resolução 257/87. Segundo um documento emitido pelo diretor Gileno Oliveira Filho, o curso de auxiliar de enfermagem não funcionou no ano de 1990 por falta de professores habilitados na área da saúde.
   A EPSG. “Joana de Freitas Barbosa” foi inaugurada aproximadamente uma década depois das Escolas Polivalentes do restante do país. Como as demais escolas dessa rede Esta escola foi pensada para ser um centro de referência profissionalizante. Foi primeira escola pública da cidade de Propriá a oferecer Educação profissional, as que existiam antes dela eram todas de cunho particular.
   Como as demais escolas da rede polivalente a EPSG “Joana de Freitas Barbosa” 180 dias letivos, distribuídos em 90 dias por semestre e cinco dias por semana.
    O artigo 17 da Lei 5.692 afirmava que “o ensino de 1º Grau destinava-se a formação da criança e do pré – adolescente, variando em conteúdo e métodos  segundo as fases de desenvolvimento dos alunos”
   Na realidade: de acordo com depoimento de ex-alunos e ex-alunas, os métodos de ensino pouco variavam, apresentando quase sempre a simples transmissão de conteúdos, (apesar de no início ter havido uso de aulas de laboratório mas aos poucos essa prática foi sendo diminuída até deixar de acontecer). Era a prática vigente na época, onde somente o professor falava e o aluno reduzia-se ao papel de mero ouvinte, sem uma oportunidade de participar das aulas ativamente, esse é o chamado método tradicional vigente na maioria das escolas brasileiras de então, essa é a escola tradicional da qual muito de nós somos frutos e ainda lutamos contra esse modelo de educação ainda hoje, as Escolas Polivalentes foram concebidas nessa linha de pensamento pedagógico e a EPSG “Joana de Freitas Barbosa” não estava fora desse padrão de ensino.
   Quanto às avaliações eram aplicados testes, provas escritas e subjetivas, trabalhos escritos ao pé da letra, sabatinas, estudos dirigidos, arguições e decoração da tabuada e de verbos. Aquele aluno que não atingisse a média no caso da EPSG. ”Joana de Freitas Barbosa” a média era 5,0 faria estudos de recuperação final ( só existia uma recuperação, a do final do ano letivo) e ainda se o professor” cismasse” do aluno esse aluno seria reprovado sem dó e nem piedade nós como aluno da referida instituição passamos por essa experiência por duas  vezes. A escola era obrigada por lei a fazer estudos de recuperação final com os alunos.
   Apesar de a Lei 5.692/71 afirmar no artigo 14 que “a verificação dos rendimentos escolar ficaria na forma do regimento escolar e a cargo dos estabelecimentos de ensino, compreendendo a avaliação do aproveitamento e a apuração da assiduidade”, sendo que a predominância seria nos aspectos qualitativos na EPSG. ”Joana de Freitas Barbosa”  a predominância sempre foi  dos aspectos quantitativos.
   De forma generalizada a educação era composta por cinco áreas de estudo as quais destacamos a seguir:
  Área de Comunicação e Expressão, abrangia as disciplinas de : Língua Portuguesa, Educação Artística, Língua Estrangeira( Inglês/Francês) e Educação Física.
  -Área de Estudos Sociais que incluía as disciplinas: História, Geografia, Educação Moral e Cívica (EMC), Organização Social e Política do Brasil (OSPB).
  -Área de Ciências e Matemática era constituída pelas disciplinas de: Ciências Físicas e Biológicas, Programas de Saúde, Matemática e Ensino Religioso.
  A outra área era Biblioteca, oferecida somente para a 5ª série, ( essa área não era ofertada na EPSG. ”Joana de Freitas Barbosa”
  A Formação Específica era composta pelas três áreas econômicas:
  *A Primária: olericultura, Jardinagem, Fruticultura, industriais de produtos alimentícios, zootecnia.
  * Secundária: Artes Gráficas, cerâmica, eletricidade, Madeira, Metal, Mecânica.
  *Terciária: Miniempresa comercial, atividades comerciais, atividades bancárias, atividades de escritório, datilografia, habitação e decoração.
   Na Escola de 1º e 2º Graus “Joana de Freitas Barbosa”, apenas parte desse currículo da formação específica era ofertado, outras nunca aconteceram. O processo de implantação e consolidação desse modelo voltado para o trabalho precisou-se de maior atenção por parte da Secretaria de Estado da Educação.
   Com esse currículo acompanhava as disciplinas de Práticas Agrícolas, Técnicas Comerciais, Artes Industriais e Educação para o Lar, havia Laboratórios de Ciências, Química e Física e oficina de Artes Industriais onde o trabalho prático acontecia além do Escritório Modelo para simulação do trabalho bancário e empresarial, como também tipografia, datilografia, entre outros cursos.
Por ser uma escola pública e sujeita a problemas como qualquer outra do gênero A EPSG. “Joana de Freitas Barbosa” também teve seus problemas com falta de professores e de recursos humanos e materiais onde professores podiam ser desviados para diversas áreas do ensino mesmo não tendo a formação devida, coisa que era muito comum acontecer nas escolas brasileiras. Observe-se a escrita de um dos professores da Instituição em estudo é formado na área de Estudos Sociais que era uma das áreas ofertadas nas universidades no período da Ditadura Militar:
   “No começo lecionei (...) geografia e história, da 5ª à 8ª Série do primeiro Grau,   
      Depois, ed. moral e cívica e OSPB (Organização Social e Política Brasileira);  
      além de introdução á administração, contabilidade e custos, mecanografia e literatura 
      nos cursos  técnicos profissionalizantes”.
                                                     (RIBEIRO, professor da Instituição em estudo)
    A citação acima é parte da entrevista concedida por um dos professores desta escola na fala dele se percebe um problema que foi comum nos tempos da Ditadura Militar, e o problema citado por ele era muito comum no tempo, professores que lecionavam fora da sua área de conhecimento para acomodar situações peculiares da educação e a EPSG. “Joana de Freitas Barbosa” também passou por vários percalços no seu início, mas foi uma das escolas da cidade de Propriá que sempre procurou fazer um serviço sério na Educação pública na Cidade de Propriá e no Estado de Sergipe.
                                       O NOME DA ESCOLA
A  escola em estudo  teve duas denominações  até o ano de 1996 ano limite da nossa pesquisa o nome combinado no ato da doação do terreno no ano de 1975 foi Joana de Freitas Barbosa, mas por fatos desconhecidos quando da criação da escola deram o nome de Escola de 1º e 2º Graus “D. Juvêncio de Britto” um mês após essa denominação o mesmo governador voltou atrás  no dia 13 de março de 1979 ,criando a Escola de 1º e 2º Graus “Joana de Freitas Barbosa” denominação esta que na sua integralidade durou até 1996.A escola em estudo é conhecida na cidade e região pelo nome de POLIVALENTE e a explicação que dão a esse nome é que ela tinha muitos cursos e de fato tinha mas o verdadeiro motivo e que esta escola pertencia a uma rede de escolas com esse nome.
                                      A DIREÇÃO DA ESCOLA
Era constituída pela figura do Diretor, Vice- Diretor e Coordenação Pedagógica além da Supervisão Escolar.
                                            A BIBLIOTECA
   Ficava situada no Bloco “A” e foi considerada a biblioteca mais completa da região com um grande acervo das diversas áreas do conhecimento humano, como enciclopédias, Dicionários da língua portuguesa e de línguas estrangeiras, atlas, livros técnicos , religiosos, científicos, uma gama de obras literárias tanto brasileira como universal, porém com o passar dos anos o acervo foi ficando ultrapassado sem se atualizar além de alguns volumes desaparecerem das estantes sem explicação o acervo perdeu-se.
                                          A SALA DE LEITURA
    Ficava em frente a Biblioteca e foi montada no ano de 1985 com a Professora de Francês: Margarida Maria Melo ou como gostava de ser chamada Margot nessa sala continha uma gama de histórias infantis e infanto-juvenis como também adulta a sala era decorada com motivos regionais, lá sempre havia concursos de desenho sobre o que se lia, lá se criava poesias resumos de obras e se colocava o nome  dos alunos que mais liam durante o mês, era uma forma de incentivo à leitura.
                                      A SALA DE DATILOGRAFIA
   Situava-se no Bloco “B” nessa sala tinha várias máquinas de escrever dos modelos mais avançados a época onde se realizavam os cursos de datilografia onde o aluno saía habilitado com o diploma de datilógrafo.
                                           A GRANJA
   Os alunos também aprendiam a lidar com aves e atrás do Bloco “D” Existia uma granja onde se criava galinhas para que o aluno pudesse aprender a lidar com avícolas.
                                  O ESCRITÓRIO MODELO
   Era também chamada de sala de  Técnicas Comerciais, lá o aluno aprendia a lidar com a vida no comércio a preencher notas promissórias, recibos, e todo o dia a dia da vida no comércio.
                                    OS LABORATÓRIOS
   Ficavam localizados no Bloco “B” ,Existia laboratório de Química, Física e Biologia equipados com todo o tipo de instrumentos , réplicas do Esqueleto e do corpo humano e tornarem o ensino afim de tornarem o ensino dessas ciências mais eficaz ,aos poucos foram se perdendo as peças e instrumentos de laboratórios e por fim não eram mais usados ficando apenas as salas fechadas e sem sentido.
                                           A SALA DE ARTES INDUSTRIAIS
   Situava-se no Bloco “B” Equipada com todo o material para oficina, olaria, tipografia e todo o tipo de instrumento a fim de colocar o aluno em contato com o mundo do trabalho, porém pouco se usou esse material e esta grande sala teve o mesmo fim que os laboratórios. Geralmente essa sala era destinada para o ensino dos alunos do sexo masculino enquanto as alunas ficavam na sala de Educação para o Lar.
                   A SALA DE EDUCAÇÃO PARA O LAR ( O Lar Modelo)
   Situava-se no Bloco “B” - era uma grande sala, lá continha toda a mobília de uma residência com todo tipo de peça de cozinha, decoração e baixelas como também de inox, tudo de acordo com a época, foi montada para que as alunas aprendessem bem o ofício de dona de casa e prendas do lar, nessa aula geralmente só participavam as alunas a fim de aprenderem os ofícios do lar como costurar, cozinhar dentre outros.
                                         SALA DE MECÂNICA
  Situava-se no Bloco “D” (hoje bloco “E”) usada para se ministrar curso de mecânica para a comunidade pelo que se consta, essa sala pouco foi usada.
      É impossível se falar do Polivalente de Propriá e não se lembrar de alguns nomes que fizeram parte dessa instituição nesse período foram eles: D.Édula Cunha, Professor Prata, Professor Ciro, Professor Zeca, Professora Mª José Gonçalves, D. Noélia Bento, Izabel Prata, Gileno do Carmo(Gileninho), Gileno Oliveira Filho ( Gilenão), Jorge Maia, Marcelo Gois, Rosa Maria Nunes, Conceição Dantas, Francisco Lisboa, Eloísa Prata, Marquinhos( inspetor de Alunos), Professor Messias, Rosimeire Nascimento, Antônio Pereira, Professor Tibúrcio, Professora Prazeres, Professora Creuza Barros , Robério da Silva, Lúcia Cardoso, o professor Expedito,Acácia, Maria de Jesus, Alzira, Elenilva, Tereza Kummer, Conceição Lino, Professor Antônio Nunes, Professor Eraldo, Professora Maria da Paz, Professor Geraldo Melo, Vera Lúcia Morais, Edilma, Norma Maria, Célia, Marlete, Anselmo Ramos, professor Jussiêr, Professora Cássia, Professora Glaucíria, Professora Inês, Professora Conceição Soares, a Professora Ana Lucia, dentre outros que passaram por essa instituição fizeram a história dela acontecer de maneira brilhante dentro das condições que dispunham enquanto profissionais da educação do seu tempo. Esses e outros profissionais formaram a atual geração de profissionais que atuam na cidade e no entorno de Propriá e outros que estão espalhados pelo Brasil, Muitos deles ainda estão realizando sua missão m muitos já se encontram aposentados e outros já não estão entre nós, mas nas salas de aula do Polivalente realizaram aquilo que de melhor sabiam fazer, que foi passar o conhecimento necessário à preparação de outros alunos dentre os quais esse que redigiu esse artigo.
      O escudo da escola foi outorgado pela Secretaria de Estado da Educação e não se sabe que o criou e o mesmo é comum em outras unidades escolares é com ele que se identificam os documentos oficiais da escola junto com o selo de Sergipe, através dessa pesquisa tentamos adaptá-lo à realidade que a escola está inserida e dar um significado local, ele é constituído de dois círculos, um dentro do outro entre os dois se identifica a escola. Os dois círculos emolduram um livro aberto com uma tocha e umas chamas acesas, abaixo da identificação existem dois losangos um dentro do outro e ladeando os losangos existem duas palmas que deduzimos ser de arroz, as cores do escudo e da escola são: branco, azul e vermelho.
      O Fardamento da EPSG. “Joana de Freitas Barbosa”
   O primeiro fardamento da escola era camisa branca com o escudo em azul e vermelho, tinha gola em “V” azul marinho. Na parte dorsal da camisa existia o nome Polivalente em Vermelho com letras garrafais de forma arredondada, a calça era Jeans e tênis branco. Em desfiles da independência usava-se a calça branca. No ano de 1991 o professor Gileno Oliveira Filho era o diretor da unidade escolar e em consonância com o corpo docente ousou mudar a cor da camisa para azul turquesa e modelo gola Polo branca com frisos azuis e vermelhos, o nome Polivalente da parte dorsal permaneceu no novo fardamento só que se usou as letras garrafais em branco, a calça jeans permaneceu e o tênis branco junto. E nos desfiles, a tradição da calça branca ainda permanece, ao longo do tempo, houve outras pequenas mudanças, mas o azulão do Polivalente é bem conhecido nas ruas da cidade e torna o aluno do Polivalente conhecido.

    DESCRIÇÃO DO ESCUDO DA EPSG. “JOANA DE FREITAS BARBOSA”
   O Círculo
   Na simbologia das formas, o círculo é associado ao ponto e ambos podem ser considerados como sinais supremos de perfeição, união e plenitude, o círculo é também sinónimo de movimento, expansão e tempo. Representa ainda o céu, o firmamento(...)”
                                               ( Infopédia, jan. 2016)
   Dentro de dois círculos em azul Marinho sobre o tecido Branco que fazendo referência a pureza do conhecimento e ao branco da bandeira da cidade que representa o arroz beneficiado ou o Escudo em Branco sobre o fundo azul que representam o céu noturno da cidade de Propriá iluminado pela tocha sobre o livro aberto fica a Identificação do Colégio que originalmente era: Escola de 1° e 2º Graus “Joana de Freitas Barbosa”(Homenagem à esposa do doador do terreno onde está construída à Escola o Sr. João Barbosa Porto) após a mudança da LDBEN 5692/71 para 9394/96 mudou-se o nome para Colégio Estadual “Joana de Freitas Barbosa” na Gestão da professora Maria  Izabel Santana Prata.
   O Livro aberto
    Dentre os muitos simbolismos e significados que o livro traduz encontramos: sabedoria, ciência, revelação, manifestação, veículo da mensagem divina ou mesmo um símbolo do próprio universo é também o tradutor de conhecimento, no escudo da escola traduz exatamente a exposição do conhecimento e da sabedoria que a escola através do quadro docente expõe em suas salas de aula.
                                                              (Falabonito. wordpress, jan.2016)
                              
   A Tocha
   A tocha é um típico emblema de iluminação espiritual e conhecimento. Com relação à escola, representa a iluminação do entendimento que clareia a todos que têm acesso ao conhecimento e a chama em vermelho representa o fogo e a luz que ilumina.
                                                                 (Wikipédia, jan.2016)
  As Palmas de Arroz que Ladeiam o Losango
    Representa o arroz não beneficiado que também está presente na Bandeira da Cidade e representa a economia de Propriá, próximo aos anos que a Escola foi construída a Bandeira da Cidade tinha sido aprovada pela Câmara de Vereadores eis a causa da semelhança entre os elementos, representa também o trabalho da patronesse da escola, Joana de Freitas, que amava trabalhar na várzea de arroz com o esposo João Barbosa Porto.
   Losango inclinado
   Significa velocidade e rapidez. De acordo com a heráldica, o losango é uma figura geométrica que remete para a feminilidade. Assim, uma possível interpretação para o losango contido no escudo da escola, também é o cuidado que a escola tem para com os alunos e todos os que dela dependem, por o losango ser uma figura plana, representa a igualdade que a escola deve tratar a todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem e ainda representa a figura da própria Joana de Freitas que era uma figura feminina e mãe de muitos filhos.
                                                                              (Significados, jan.2016)                                       
                                                           
   As Cores do Escudo e da Escola
As cores da escola e do escudo são três: Azul, a mais usada, o branco e o vermelho usada com menos frequência.
   O Azul
    É a cor do espírito e do pensamento. Simboliza a lealdade, a fidelidade, a personalidade e sutileza. Simboliza também o ideal e o sonho. É a mais fria das cores frias. No caso do azul da Escola representa o céu noturno de Propriá o qual é uma referência à cor presente na bandeira da Cidade.
                                                            (Significadodascores.com, jan.2016)
    O Branco
   A cor branca significa paz, pureza e limpeza. É também chamada de "cor da luz" porque reflete todas as cores do espectro. A cor branca reflete todos os raios luminosos proporcionando uma clareza total. O branco é símbolo da paz, no caso da escola além de toda essa simbologia representa o arroz beneficiado remetendo  à bandeira o qual representava a Economia da Cidade na época da Construção e primeiros anos da Escola.
                                                                (Google.com, jan.2016)
    O Vermelho
    A cor vermelha significa paixão, energia e excitação. É uma cor quente. Está associada ao poder. O vermelho é a cor do elemento fogo, do sangue e do coração humano no caso, com relação à escola representa o período ditatorial em que a Escola foi pensada e construída, representa um período de repressão e violência para com o povo brasileiro o vermelho representa a Educação imposta pela Ditadura Militar através das Escolas Polivalentes que apenas formava cidadãos para o mercado de trabalho, mas não cidadãos conscientes, representa além de tudo isso, o calor do sol sobre a nossa cidade, a energia e o trabalho docente presente nos eventos executados pela Escola e a paixão de todos que por ela passam além de representar o fogo através da luz da chama que conduz ao conhecimento Científico, Humano e Cultural.
                                                                (Google.com, jan.2016)

 Os Eventos Organizados Pela Escola e a Importância da  mesma para a cidade
   A EPSG “Joana de Freitas Barbosa” não atuava apenas como um mero centro de ensino, mas como um apoio a eventos como palestras, seminários, retiros e como núcleo de apoio a outras unidades escolares por causa das suas amplas instalações e era equipada com quadras e laboratórios e lar modelo a serviço de outras escolas estaduais do município, ela recebia constantemente eventos nas suas dependências sem, no entanto comprometer a rotina dela mesma. Além disso, produzia eventos como a Garota Poli no qual se escolia a Garota mais linda da Escola esse evento já fazia parte do calendário da Escola depois esse evento passou a escolher o Garoto Poli também, havia ainda a “Poliquermesse”, o Poliforró, semanas culturais e Feiras de Ciência, entre outros eventos, esses eventos realizados na escola, contribuíam muito para o envolvimento da comunidade escolar e a sociedade adentrava as portas da escola para prestigiar os eventos.
   No desfile de sete de setembro a escola sempre primou por colocar na avenida informações voltadas para o tema sugerido pela Secretaria de Estado da Educação e outros temas conectados os quais as direções decidem junto com a comissão do desfile é a escola mais aguardada pelo público na avenida.
                          A FANFARRA POLIVALENTE
   Além do aluno e professor da escola o maior patrimônio pode-se considerar a Banda de Fanfarra que foi fundada no ano de 1983, três anos após a inauguração da escola este agrupamento de alunos teve como primeiros instrutores os professores Hamilton Nascimento e Elder Melo de Oliveira esta banda se apresenta quando se faz necessário, mas é mais comum se apresentar nos desfiles cívicos de sete de setembro dia em que se comemora a Independência do Brasil a  primeira apresentação aconteceu no dia 07 de setembro de 1983 no desfile cívico daquele ano na primeira apresentação a banda era composta de 160 componentes segundo as palavras do instrutor atual , o professor Elder Melo de Oliveira, a banda teve alguns outros instrutores, são eles: Hamilton Nascimento no ano de fundação, professor Elder ( o próprio) instruiu do  segundo ao décimo ano, o professor Luizinho instruiu a banda no décimo primeiro ano, o professor Juraçi no décimo segundo ano. O professor Marcelo do décimo terceiro até o décimo quinto ano e o professor Elder novamente do  décimo sexto ano até o último desfile. No ano de 2013 a fanfarra polivalente completou 30 anos e houve uma grande apresentação por parte dos componentes, na avenida e foi formado um pelotão de componentes de desfiles de anos anteriores hoje são 33 anos de desempenho ao longo da história da escola e seis instrutores.
    A Banda de Fanfarra tem um grande histórico de sucesso em suas apresentações nos anos de 1996 ( Até aqui é onde se detém nossa pesquisa histórica) e 1997 foi destaque no desfile de Aracaju. Foi considerada a melhor banda nos desfiles da cidade de Aquidabã em todos os anos que lá se apresentou.
   No Ano de 2002 a Fanfarra ganhou o prêmio de melhor banda escolar no desfile da cidade de Porto da Folha.
   Em 2010 e 2011 foi considerada a melhor banda escolar no desfile  da cidade de Igreja Nova no Estado de Alagoas.
   Em todas  as vezes que se apresentou em Japoatã foi considerada a melhor banda do desfile nas apresentações que fizeram.
   E no desfile da Cidade de Propriá é sempre a banda e escola mais aguardada da avenida trazendo muita expectativa para o público que assiste ao desfile, sempre ficando por último nas apresentações.
   O primeiro nome da Banda era Banda Polivalente  no ano de 2001 após a morte de um componente a direção da Banda resolveu homenageá-lo visto que era um componente bem atuante e colocou-se o nome da Banda de Banda de Fanfarra Tiago Silva Prata, quando uma das direções assumiu, por motivos os quais não convém comentar neste artigo, não aceitou o referido nome.
   O nome atual da Banda é Fanfarra Simples Polivalente, tem o nome simples porque as cornetas (instrumentos de sopro da banda são todas lisas) por isso o motivo de ser chamadas Fanfarra Simples.
no ano de  2012 por motivos de direção a banda não desfilou, ficando o vácuo na avenida, nos anos de  2014 e 2015 por motivos de direção não houve apresentação ( lembrando que o recorte temporal da nossa pesquisa é de 1980 até 1996)
                                          ( Informações cedidas pelo Professor Elder Melo de Oliveira,
                                             Instrutor atual da Fanfarra Simples Polivalente )
                         QUEM FOI JOANA DE FREITAS BARBOSA?
   Joana de Freitas Barbosa nasceu na cidade de Propriá no dia 30 de agosto de 1890, perdeu a mãe ainda na infância e foi criada pelo pai o Sr. José Agripino. Sabe-se que estudou o ginásio completo o que era muito na época, Casou-se com o Senhor João Barbosa Porto ao qual lhe deu 23 filhos, foi  uma mulher dedicada à família e ao trabalho na lavoura, na plantação do arroz junto ao esposo, após não poder mais o trabalho pesado passou a negociar com vários produtos entre eles peixe, vendia costuras artesanais enviando-as ao Rio de Janeiro e vendia tecido para essa região onde nasceu. Já o Senhor João Barbosa Porto, nasceu no dia 29 de agosto de 1886.Filho de José Antônio  da Silva e a Sr.ª Antônia Teles de Menezes, aos cinco anos perdeu a mãe, indo morar na cidade de Capela com os tios e padrinhos o Sr. Tobias e D. Clarinha, o senhor Tobias era dono de uma ferragem e era professor e foi com ele que o menino Janjão, como era conhecido o Senhor João Barbosa Porto, estudou, e era muito ligado à Igreja, aos 12 anos Janjão foi trabalhar em Japaratuba na loja de tecidos do Senhor Manoel Aguiar de Menezes. Veio para Propriá a convite do Sr. Marcolino Silveira, proprietário de uma loja de Tecidos e por causa do desejo de conhecer Propriá e suas belezas naturais e o Rio São Francisco com as Canoas de Tolda e de suas lendas ele chegou a Propriá no dia 1º de janeiro de 1906 e como era muito religioso ao chegar aqui começou a frequentar a Igreja de Nossa Senhora do Rosário,  e por causa do seu trabalho conquistou muitos bens mas não ficou para ele com seu trabalho ajudou muito à cidade de Propriá do seu tempo, dou o terreno onde se situa o Cemitério Municipal, o  Terreno da Caixa d’água com a condição de sua família não pagar água e isso nunca aconteceu a família paga sim, segundo uma das filhas dele ele reformou a igreja de Nossa Senhora do Rosário e entre outros feitos dou o terreno do Colégio que leva o nome da Esposa dele “Joana de Freitas Barbosa”, essa era uma exigência que o nome da Escola tivesse o nome da Esposa dele a qual foi cumprida. Por isso a ligação de João Barbosa Porto com a nossa pesquisa, ele doou o terreno ao Estado de Sergipe para a construção da escola de primeiro e 2º Graus “Joana de Freitas Barbosa” a sua esposa e companheira a qual faleceu no dia 02 de dezembro de 1974, ela não chegou a ver essa doação visto que só foi feita no ano de 1975 e a escola construída no ano de 1979 e inaugurada no ano de 1980.o Sr. João Barbosa Porto faleceu no dia 20 de janeiro de 1978 dia do feriado dedicado a São Sebastião. Ambos repousam no Cemitério Municipal da Cidade de Propriá a maior parte da família mora na Capital Sergipana e somente alguns membros da família na cidade de Propriá.

*Grande parte das informações dessa entrevista foi dada pela neta do casal João Barbosa Porto e Joana de Freitas Barbosa a Senhora Maria Cristina Barbosa Porto.
Conclusão
   A partir dessa pesquisa passamos a conhecer melhor um recorte da História da Educação brasileira e seus reflexos na cidade de Propriá através da criação da Escola de 1º e 2º Graus “Joana de Freitas Barbosa” como também o impacto que causou sobre o desenvolvimento da educação não só de Propriá, mas também de toda a região do Baixo São Francisco visto que essa escola atendia a toda a população da região, oferecendo uma educação profissionalizante gratuita a toda a população da cidade e dos seus arredores. O modelo de Escolas Polivalentes tem sido na história e memória da educação brasileira um exemplo daquilo que era um novo modelo de educação e escola que nasceu de um contexto de relações políticas e econômicas internacionais para a formação da mão-de-obra trabalhadora no auge do Regime Militar e seu projeto desenvolvimentista colocado em prática por meio da educação oferecida às camadas populares. Assim esse projeto de escola e educação cumpriu em parte a reprodução dos valores do Imperialismo norte-americano no Brasil. Historicamente datado por meio do Regime Militar. Ela pode não ter atingido cem por cento dos seus objetivos mas profissionalizou a muitos jovens que não podiam enfrentar o nível superior que na época custava muito e deu a base para muitos seguires suas carreiras profissionais dentro das áreas escolhidas.
   Os acordos MEC/USAID e a vontade dos Militares que se encontravam no poder naquele momento foram os responsáveis por essa página da História da Educação Brasileira. Os acordos entre o Brasil ditatorial e os EUA demonstram que os governos militares pensavam a educação como uma questão técnica e sendo assim a técnica passou a permear nas questões que diziam respeito a educação e achavam que os educando  eram um produto de troca que deveriam ser lapidados para a garantia de um país desenvolvido. É basicamente esse o sentido da Ditadura Militar na Educação e as Escolas Polivalentes eram a vitrine de amostra que eles tinham para enganar a sociedade.

                                            REFERÊCIAS  BIBLIOGRÁFICAS

-ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. 2 ed. (revista e atualizada)São Paulo: Moderna,1998.255p.
_ARAÚJO, José Alfredo de. A USAID, o Regime Militar e a Implantação das Escolas Polivalentes no Brasil. Disponível em www.revistaepistemologi.com.ar/biblioteca/07 ARAUJO (1).pdf. Acesso em 15 de janeiro de 2016.
-ROCHA, Paulo Felisberto da. Como fazer uma pesquisa científica? – Uma     
-SILVA, Edson Armando; SANTOS, Franciele Luneli; DENIPOTI, Cláudio. Métodos e Técnicas de Pesquisa em História II. Ponta Grossa: UEPG/NUTEAD, 2011.110 p.
-XAVIER, Antônio Carlos. Como fazer e apresentar trabalhos científicos em eventos acadêmicos. Recife: Editora Rêspel, 2010 177 p.
- SILVA, Marcos. História da Educação Brasileira. São Cristóvão/SE: CESAD.     2009 170 p.
-PILETTI, Nelson. História da Educação no Brasil. São Paulo: Ática, 1994,173 p.
-Almanaque Abril-1981. O ensino de 2º Grau. São Paulo: ed. Abril: 1980.
p.93, 784 p.
Propriá. Disponível em:
- https://pt.wikipedia.org/wiki/propriá.Acesso em16 de fevereiro de 2016.
Referencias das fontes para a descrição do Escudo do Polivalente
Disponível em:
http://www.infopedia.pt/$circulo-%28simbologia%29 Acessado em 12.01.16
https://falabonito.wordpress.com/2006/10/22/o-simbolismo-do-livro/ Acessado em 12.01.16
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tocha- Acessado em 12.01.16

http://www.significados.com.br/losango/ Acessado em 12.01.16
http://www.significadodascores.com.br/significado-do-azul.php. Acessado em 12.01.16
https://www.google.com.br/?gws_rdsslqqualosignificadodobranco. Acessado em 12.01.16
https://www.google.com.br/?gws_rdsslqqualosignificadodovermelho. Acessado em 12.01.16

                                         





                                                  ANEXOS



ESCUDO DA ESCOLA DE 1º E 2° GRAUS “JOANA DE FREITAS BARBOSA”/ ATUALMENTE C.E.  “JOANA DE FREITAS BARBOSA”.


                            





                               ENTREVISTAS COM PROFESSORES

ENTREVISTA COM O PROFESSOR GILENO OLIVEIRA FILHO, EX – DIRETOR DA ESCOLA NO PERÍODO DE 10/07/1990 A 31/01/1993.


                                                Descrição: Descrição: E:\ARQUIVOS SALVOS\simbolo da uab.png
Universidade Federal de Sergipe / Universidade Aberta do Brasil
Polo: Propriá-SE   -     Departamento de História
Componente Curricular: Prática de Pesquisa
Professor: Hemerson Alves de Menezes – Tutor a Distância: Marcelo Santos
Licenciando: Telmo Carlos de Oliveira
Entrevista Sobre o C. E. “Joana de Freitas Barbosa” – Propriá- Professor
Parte 1
Nome: Gileno Oliveira Filho(pode ser fictício)
Idade: 58 anos                                        Sexo: Masculino
Formação: Nível Superior
Tempo de serviço na docência: 33 anos – Aposentado
Série/ano/ciclo que leciona ou lecionou
2º Grau / Ensino Médio
______________________________________________________
Parte II
1. Qual o cargo exercido além de professor na E.P.S.G. “Joana de Freitas Barbosa”?(caso teve).como chegou a essa posição na Escola?
R. Além de professor, exerci o cargo de Diretor  no período de 10/07/1990 à 31/01/1993.Cargo  antes exercido por indicação política.
2. Fale do seu trabalho como (função que exerceu fora o magistério) na Escola.
R. Apesar de exercer o cargo de Diretor a função de professor sempre esteve presente no meu dia a dia, pois, estar Diretor significa lidar com uma série de atividades que envolve: Planejamento, Estudo, Disciplina, Coordenação, Convívio com alunos, pais, professores, etc. Então eu diria que ser Diretor é ser um “Professor Cientista em Educação.”
3. Fale da sua vida como professor no E.P.S.G. “Joana de Freitas Barbosa”.
R. Ser professor na EPSG. “Joana de Freitas Barbosa” foi a minha maior experiência profissional e de vida, pois, através do ensino(Educação)  pude realizar alguns dos meus sonhos e objetivos e realizar parte do que sou e tenho hoje: Família, rentabilidade e algumas realizações que ainda virão.
4. Qual (is) Componente(s) Curricular (es) e/ ou cursos o(a) Senhor(a) lecionou?
R. Vários na minha Área como:
- Administração de Empresas.
- Administração Comercial.
- Administração Financeira e Contábil.
Pude atuar também em áreas como:
- Psicologia
-Sociologia
-Artes
-Formação do Magistério.
 5. O nome dessa escola foi sempre como é hoje ou houve alguma mudança ao longo do tempo?
R. O nome da Escola de 1º e 2º Graus “Joana de Freitas Barbosa”- popular Polivalente sempre esteve presente desde a sua inauguração, e continua até os dias de Hoje.
6. Qual o nome da Escola na Época que o (a) Senhor (a) trabalhou?
R. O mesmo.
7. Além de “Joana de Freitas Barbosa” a Escola tem outro nome pelo qual é conhecida “Polivalente”, por que o (a) senhor (a) acha que tem esse segundo nome?
R. O nome popular “Polivalente”, se deve em função de que a escola tinha uma gama de cursos onde o aluno  podia optar em ser um profissional em Mecânica, Eletricidade, Enfermagem, Administrador, Professor.
8. Por que a Escola recebeu este (e)s nomes?
R.O nome “Joana de Freitas Barbosa” se deve em homenagem a doadora do terreno onde hoje se localiza o  espaço físico da escola.
9. Quando Esta escola chegou a cidade de Propriá? Que ano foi inaugurada?
R.O “Colégio Joana de Freitas Barbosa” foi inaugurado no ano  1979.
10. A que órgão Estadual ela está ligada?
R. A Secretaria de Estado da Educação.
11. A  E.P.S.G. “Joana de Freitas Barbosa” foi pensada para ser uma Escola de Cursos Profissionalizantes, ela sempre cumpriu esse papel?
R. Enquanto os cursos duraram, eu diria que sim. Após o término de alguns cursos eu diria que também perdendo o seu papel de “formador profissionalizante” e por fim, hoje, perdeu o seu total aparato técnico e profissional.
12. Como se procedia a Educação Profissionalizante quando foi ofertada por esta escola?
R. Todos os cursos Profissionalizantes tinha sua capacidade de formar o individuo através de aulas, laboratórios, estágios, além de possuir material e execução de projetos.
13. Quais eram esses cursos ofertados pela escola, por que acabaram?
R. Cursos Administração de empresas, Curso Técnico em Enfermagem, Curso Técnico em Magistério, além de Mecânica, Eletricidade  e Química de laboratório, Artes, Ministrador de Cursos de Curta duração.
14. Quando Iniciou o Ensino Fundamental ou o (1º Grau)? E como era ofertado esse nível do Ensino nesta Escola?
R. O Ensino Fundamental funcionava de 1ª a 4ª série e da 5ª a 8ª série do Primeiro Grau.
15. Como era a estrutura física da Escola quando foi inaugurada e durante o período do nosso estudo (1980 a 1996)?
R.A Estrutura Física permaneceu inalterada até a pouco tempo, algumas reformas na rede elétrica  de conservação foi o muito que ocorreu na  sua longa vida, mas de 02 anos para cá aconteceu algumas mudanças no seu interior e ampliação/ criação de alguns outros espaços como  quadra de futebol e mais algumas poucas.
16. Se possível fale como foi a recepção da cidade com a chegada dessa escola.
R. É como se hoje fosse inaugurada uma “Universidade” com vários cursos em Propriá para atender e suprir as necessidades da nossa cidade e região.
17. Como se constituía a Direção da Escola no período de 1980 a 1996?
R. A Direção da escola não só nesse período com em parte dela se dava pela figura do Diretor, Vice-Diretor, e dos Coordenadores,
18. Se possível enumere os diretores que passaram por ela durante esse período.
R. Luiz Fernando, Geraldo Melo, Luciano Teles, Gileno Oliveira, Rosimeire e outros.
19. Cite nomes de professores que passaram por a Escola no período de 1980 a 1996 que deixaram sua” marca”.
R. Professor (a): (O entrevistado não respondeu essa questão)
20. Quantos fardamentos oficiais a Escola já teve? Houve alguma mudança nesse fardamento? Quando? E com qual diretor?
R. Ao longo da sua vida o “Joana de Freitas Barbosa”, possuiu 02 fardamentos, o primeiro que foi até meados dos anos 1990 e o segundo que deu início em 1991.Onde o professor/Diretor da época Gileno Oliveira Filho introduziu aquele que marcou até hoje como sendo pioneiro pelo estilo, cor e identificação do aluno do Polivalente.
21. A Escola tem um Escudo, o (a) senhor (a) sabe o que significa?
R. O Escudo  representa a marca daquela que foi a maior e melhor escola do Ensino Médio e Fundamental da  nossa região. Pelo seu aprendizado pioneiro na formação e qualidade de ensino.
22. Sabe explicar o Escudo da Escola?
R.( No item anterior)
23.A Escola tem alguma música oficial?
R. Não que eu saiba.
24. Quais as cores da Escola?
R. Azul ( predominante), branco e vermelho
25. O Que o (a) senhor (a) sabe sobre a fanfarra da Escola?
R.A Fanfarra se deve “ á Banda Instrumental da Escola” pela variedade instrumental, quantidade de instrumentos, qualidade musical e principalmente na formação de alguns profissionais da música instrumental, que  criaram e conduziram como Prof. Elder, o Funcionário Jura  e outros.
26. Como é constituída atualmente?
R. Atualmente não sei.
27. Como acontecia o processo de Ensino-Aprendizagem na Escola entre 1980 a 1996? E as avaliações como se davam?
R.O Processo Ensino-aprendizagem se dava através da Grade Curricular estabelecida pela Secretaria da Educação apenas com algumas flexibilidades locais. As avaliações eram periódicas: 02 avaliações no 1° Semestre e 02 avaliações no Segundo Semestre.
28. Cite exemplos de ex-alunos que se destacaram na sociedade com alguma profissão.
R. São vários os ex- alunos que hoje ocupam cargos e profissões nas mais diversas áreas.
29. A Escola promoveu vários eventos ao longo da sua História, dentre eles os desfiles de 7 de setembro onde é a escola mais aguardada na avenida, fale desses eventos que o Polivalente promovia.
R. Além do sete de setembro, a escola promovia também todos os anos a “Feira de Ciências” que ocorria sempre no 2º Semestre de cada ano. Além do “Poliforró” que acontecia sempre antes dos Festejos Juninos no período da nossa gestão no final de cada ano promovíamos a festa da “colação de grau” da turma do Magistério.
30. Para o(a) Senhor(a) O que representa O  Colégio Polivalente de Propriá?
R. Toda escola tem que representar a parcela de  responsabilidade na formação. E atender as necessidades de seus alunos, suprindo assim o mercado de trabalho nas suas necessidades e atividades profissionais.
31. Fale sobre o Currículo da Escola nesse período.
R. Para o momento que nossa gestão se fez, já havia a necessidades de mudanças curriculares, pois, as mesmas já não acompanhavam as mudanças que se faziam presentes. Hoje, porém, temos  a certeza que as mudanças são uma necessidade e motivo pelo qual a escola já não atende aos anseios e formação de seus cidadãos. Carece de mudanças urgentes que possam atrair de volta os nossos alunos a uma formação necessária e presente no Mercado de Trabalho.

Eu, Gileno Oliveira Filho, portador da C.I. 187139-SE autorizo a quem se fizer      necessário o uso deste documento (entrevista), para fins didáticos e profissionais.


                      Propriá (SE), 16 de Fevereiro de 2016

                            Gileno Oliveira Filho



ENTREVISTA COM O PROFESSOR MARCELO JOSÉ G. RIBEIRO

                                  Descrição: E:\ARQUIVOS SALVOS\simbolo da uab.png
Universidade Federal de Sergipe / Universidade Aberta do Brasil
Polo: Propriá-SE   -     Departamento de História
Componente Curricular: Prática de Pesquisa
Professor: Hemerson Alves de Menezes – Tutor a Distância: Marcelo Santos
Licenciando: Telmo Carlos de Oliveira
Entrevista Sobre o C. E. “Joana de Freitas Barbosa” – Propriá- Professor
Parte 1
Nome: Marcelo José G. Ribeiro
Idade: 50 anos                                                      Sexo: Masculino
Formação: Estudos Sociais
Tempo de serviço na docência: 25 anos
Série/ano/ciclo que leciona ou lecionou:
Do  6º ao 3º ano do Ensino Médio
Parte II
1. Qual o cargo exercido além de professor na E.P.S.G. “Joana de Freitas Barbosa”?(caso teve).como chegou a essa posição na Escola?
R. Iniciei no ano de 1986 como oficial administrativo.
2. Fale do seu trabalho como (função que exerceu fora o magistério) na Escola.
R. No começo ficava responsável apenas pela transcrição das notas do diário de classe para a ficha individual do aluno. Depois fui acumulando funções como  datilógrafo, bibliotecário e professor substituto.
3. Fale da sua vida como professor no E.P.S.G. “Joana de Freitas Barbosa”.
R. No ano seguinte, precisamente, no segundo semestre de 1987, fui convidado para assumir a sala de aula, substituindo uma professora que havia entrado em licença, na condição de  “desvio de função”, devido à carência do quadro docente da escola.
4. Qual (is) Componente(s) Curricular (es) e/ ou cursos o(a) Senhor (a) lecionou?
R. No começo, com geografia e história da 5ª  à 8ª série do Primeiro Grau, depois, educação moral e cívica e  OSPB(Organização Social e Política Brasileira); além de  introdução à administração, contabilidade e custos, mecanografia e literatura nos cursos técnicos profissionalizantes.
 5. O nome dessa escola foi sempre como é hoje ou houve alguma mudança ao longo do tempo?
R. Antes era Escola de 1º e  2º Graus  “Joana de Freitas Barbosa”, depois , Colégio Estadual “Joana de Freitas Barbosa”.
6. Qual o nome da Escola na Época que o (a) Senhor (a) trabalhou?
R. Era Escola de 1º e 2º Graus “Joana de Freitas Barbosa”, embora, só funcionava o grau profissionalizante.
7. Além de “Joana de Freitas Barbosa” a Escola tem outro nome pelo qual é conhecida “Polivalente”, por que o (a) senhor (a) acha que tem esse segundo nome?
R. Ficou e ainda é conhecida na cidade por Polivalente, devido aos diversos cursos que ofertava na época.
8. Por que a Escola recebeu este (e)s nomes?
R. Em homenagem à matriarca da Família doadora do terreno.
9. Quando Esta escola chegou a cidade de Propriá? Que ano foi inaugurada?
R. Na década de 1980.
10. A que órgão Estadual ela está ligada?
R. DR’06  (Diretoria Regional de Educação do Estado de Sergipe)
11. A E.P.S.G. “Joana de Freitas Barbosa” foi pensada para ser uma Escola de Cursos Profissionalizantes, ela sempre cumpriu esse papel?
R. No início, sim. Havia uma grande procura, tanto por parte dos alunos, como de diversos estabelecimentos que queria contratar pessoas com nível técnico, inclusive a escola mantinha convênio com bancos e outros estabelecimentos.
12. Como se procedia a Educação Profissionalizante quando foi ofertada por esta escola?
R. Desde o início, pois, foi inaugurada com o intuito de profissionalizar jovens para suprir as necessidades do mercado de trabalho do município e, de outras cidades da redondeza.
13. Quais eram esses cursos ofertados pela escola, por que acabaram?
R. Além do científico, ofertava os seguintes cursos: técnico em administração, técnico em saúde, práticas agrícolas, tipografia, datilografia, magistério, entre outros.
14. Quando o Ensino Fundamental ou o (1º Grau)? E como era ofertado esse nível do Ensino nesta Escola?
R.( o entrevistado não respondeu essa questão)
15. Como era a estrutura física da Escola quando foi inaugurada e durante o período do nosso estudo (1980 a 1996)?
R. Não mudou muito coma as reformas que teve. E na última reforma, houve ampliação de mais um bloco, com o auditório. Além da construção do ginásio de esportes coberto.
16. Se possível fale como foi a recepção da cidade com a chegada dessa escola.
R. Foi com a grande expectativa, pois seria a primeira escola pública de 2º Grau na cidade, dando oportunidade a todos os jovens que desejavam dar continuidade aos estudos e  especialização para o mercado de trabalho.
17. Como se constituía a Direção da Escola no período de 1980 a 1996?
R. Diretor e Vice – Diretor.
18. Se possível enumere os diretores que passaram por ela durante esse período.
R.( o entrevistado não respondeu essa pergunta)
19. Cite nomes de professores que passaram por a Escola no período de 1980 a 1996 que deixaram sua “marca”.
R. João Moura, Professor Araújo, Jorge Maia, entre outros.
20. Quantos fardamentos oficiais a Escola já teve? Houve alguma mudança nesse fardamento? Quando? E com qual diretor?
R. Dois fardamentos. Foi na gestão do professor Gileno Oliveira que implantou a farda atual.
21. A Escola tem um Escudo, o (a) senhor (a) sabe o que significa?
R. Ver pesquisa
22. Sabe explicar o Escudo da Escola?
R. Idem
23. A Escola tem alguma música oficial?
R. Idem
24. Quais as cores da Escola?
R. Idem
25. O Que o(a) senhor(a) sabe sobre a fanfarra da Escola?
R. é com o professor Elder, responsável pela Banda da Escola.
26. Como é constituída atualmente?
R. Idem
27. Como acontecia o  processo de Ensino-Aprendizagem na Escola entre 1980 a 1996? E as avaliações como se davam?
R. Até os anos de 1980, de forma mais tradicional, com a avaliações sistemáticas. Nos anos 1990, os projetos foram fundamentais no processo avaliativo e, não somente a prova escrita,
28. Cite exemplos de ex-alunos que se destacaram na sociedade com alguma profissão.
R. Foram muitos os destaques, porém, ressaltarei alguns: Saulo, Delúcia Góes, César Santana; funcionários do Banco do Nordeste, este último tornou-se superintendente. Aelson Vereador hoje preside a câmara de vereadores de Propriá. E tantos outros que como  eu, tornaram-se funcionários públicos professores da  rede estadual, atuando, inclusive no polivalente.
29. A Escola promoveu vários eventos ao longo da sua História, dentre eles os desfiles de sete de setembro onde é a escola mais aguardada na avenida, fale desses eventos que o Polivalente promovia.
R. Sim, o dia sete de setembro é sempre esperado por todos para assistir a famosa banda de fanfarra do Polivalente; onde destacasse pelos seus toques irreverentes que mexem com o público.
30. Para o (a) Senhor (a) O que representa O Colégio Polivalente de Propriá?
R. Foi uma referência na vida profissional de muitos que passaram por ela, inclusive a minha. Foi nesta escola que tomei a decisão de ser um profissional da Educação.
31. Fale sobre o Currículo da Escola nesse período.
R.(o entrevistado não respondeu essa questão)

                                                         Prof. Marcelo José G. Ribeiro
Obs.: autorizo publicação da entrevista acima prestada para fins estudantis.

                              ENTREVISTA COM EX- ALUNO


                      ENTREVISTA COM WILIA CHAGAS,
      EX-ALUNA E ATUALMENTE PROFESSORA DA ESCOLA.

                                                Descrição: E:\ARQUIVOS SALVOS\simbolo da uab.png
Universidade Federal de Sergipe / Universidade Aberta do Brasil
Polo: Propriá-SE   -     Departamento de História
Componente Curricular: Prática de Pesquisa
Professor: Hemerson Alves de Menezes – Tutor a Distância: Marcelo Santos
Licenciando: Telmo Carlos de Oliveira
Entrevista Sobre o C. E. “Joana de Freitas Barbosa” – Propriá- Ex –aluno
Nome: Wilia Chagas Costa Dias da Silva
Idade: 39 anos                                                      Sexo: feminino
1. O que levou você a estudar na Escola de 1º e 2º Graus “ Joana de Freitas Barbosa”?
R. Por ser a maior escola da cidade e pela referência no ensino.
2. Qual o ano ou os anos você Estudou nessa Escola?
R.91 a 93 e de 96 a 99
3. Qual o Curso Escolhido por você?
R. Técnico em  administração e Científico
4. Como aconteciam as aulas na época em que você estudava lá?
R. De forma dinâmica pois havia mais participação dos alunos mesmo não tendo recursos tecnológicos
5. Quais matérias você estudou no curso que fez?
R. Administração, Contabilidade, Mecanografia, Direito, Ed. Moral e Cívica, Economia.
6. Como era a postura do professor dessa instituição nesse período?
R Amigável, com responsabilidade em sala.
7.Como era o perfil do aluno que estudava nessa escola?
R. Os alunos tinham o compromisso com os estudos, respeito aos professores bem como todos os funcionários.
8.Fale das aulas de Artes Industriais , Práticas Comerciais, Práticas Agrícolas e Educação para o Lar.
R.( não estudei essas disciplinas)
9. Como era o fardamento na sua época de aluno?
R. Já era o fardamento atual blusa azul e calça  jeans.
10. Descreva a parte física da Escola na sua época de aluno(a).
R. Da época que estudei houve poucas mudanças na parte física da escola. A última reforma foi acrescentado mais um bloco e a reforma da entrada no mais é a estrutura original.
11. Cite nome de profissionais( Diretores e Professores) que a seu ver, deixaram marcas na História da Escola.
R. Gileno, Acácia, Edenice,, José Jussiêr, Antônio Nunes, Eloísa Prata, Francisco (Chico) Expedito, Zeca, Luciano Teles.